quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Goyaz











Goyaz miragem plena de um tempo que volta atrás, que permeia o espaço num vulto de encantos...




Casas antigas, sinais de resistência histórica
Sabores inconfundíveis, resgate de regionalidade




Como Cora, calada em sua janela




Que namora o mundo eternamente com suas palavras.




Goyaz, suma riqueza além do rio, além do porto, além dos tropeiros...




Goyaz, perdera suas boiadas, mas imortalizou-se com suas pedras.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Não peço palavras há um silêncio lá fora, domada, e em outras vezes cativa de águas me chamam de árvore senhora de muitos tempos, autora de folhas que não geram palavras, apenas sombras.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009



Para Gil com extremo carinho

Um amigo não é uma sorte.
Um amigo não é um mito.
Um amigo é nunca dizer não, é estar pronto para guerra, para o sorriso e se for preciso ir até a morte.
Amigo é ter como um presente,
partes de um eterno poente chamado: lealdade

Redescoberta

Lapidei uma rosa
num raso sonho de amor.
Mas aonde está o amor?
Hoje sei que somente a morte pode
me trazer esta resposta,
porque neste mundo "o agora "
é contemplação.

domingo, 15 de novembro de 2009


No estacionamento, carros cobram o tempo, o tempo aguarda a saída dos carros, mas quem vigia são pinheiros, guardas-pinheiros. Neste dia as árvores viraram pessoas, elas ainda não falam mas sentem a nossa presença.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Mirava as águas como fonte de sonhos, sei de seus mistérios, a lapidação da vida, um vitral mágico que a sociedade risca e se arrisca um dia perder...

sábado, 24 de outubro de 2009



Eu imaginei que fosse possível, houve mesmo um tempo que quis acreditar... Arranquei minhas penas, doei o pouco de sangue que me restava, mas de nada adiantou, tudo foi negado, até mesmo o meu ar foi retirado, no entanto de nada adiantou continuava sem saber, continuava sem sentir o gosto do amor de ser amada. Morrerei sem aliança de ouro e pedido, sem noivado e noivo, sem laços e fitas, sem lua de mel e noites, sem véu e igreja, sem céu e luz , sem festa e convidados, sem brisa e carícia, sem casa e marido, sem filho e avental, sem nunca mais acreditar... porque durante toda a minha existência tentar só me ensinou uma única coisa: o amor(tece)dor.