domingo, 20 de junho de 2010

O limoeiro príncipe

Trago tanto amor por ti,nossas confabulações.
Mas que ilusão, disputar o seu amor com a roseira, pétalas de beleza.
Sou pálida demais, fria demais...
E agora como se não bastasse a intemperança,
ficarás longe de mim, não posso aprisioná-lo no canto de mudas, pois teu encanto não reside silêncio...
És muito perfumado tal qual  moço em traje de festa,
Que a laranjeira não ouça nada disso.
Mas reinarás no quintal: meu limoeiro príncipe.

domingo, 30 de maio de 2010

Um caminho de Itália

 Novas de Itália, em Nova Veneza - Goiás

Palco de amores
Pedaço de tempos distantes
Máscaras e bailados
Ternura e sabores








Flores que entenecem qual esperança
Exatamente viva nos corações humanos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Casa em Colônia

Casa em Colônia

A casa estava aberta, muito simples, humilde, mas é em Goiás.
Guardava um passado de seus antigos moradores, agora guarda sonhos...
As árvores que brincam no quintal precisam de carinhos,
no entanto não deixaram de fruti
ficar.
O fogão era um luxo refinado que ninguém por muito tempo quis usar.
O teto se fez de asas, enquanto as paredes ficam empenadas.
Com água doce lavara o piso e assim aos poucos perfumada a casa ficava
entre cidreiras e laranjeiras, em vistas, em franjas das guarirobas que nasciam por lá.

quinta-feira, 1 de abril de 2010


No caminho do mato, no mais intenso cerrado as onças ainda moram por lá.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010



Mirava as águas, o som da cachoeira do Abade, Pirenópolis - Goiás

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Goyaz











Goyaz miragem plena de um tempo que volta atrás, que permeia o espaço num vulto de encantos...




Casas antigas, sinais de resistência histórica
Sabores inconfundíveis, resgate de regionalidade




Como Cora, calada em sua janela




Que namora o mundo eternamente com suas palavras.




Goyaz, suma riqueza além do rio, além do porto, além dos tropeiros...




Goyaz, perdera suas boiadas, mas imortalizou-se com suas pedras.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010


Não peço palavras há um silêncio lá fora, domada, e em outras vezes cativa de águas me chamam de árvore senhora de muitos tempos, autora de folhas que não geram palavras, apenas sombras.