Ela virava, final de sol, finado dia
Ela palpitava, brilhava em galho único
Ahhhh rosa, que me deste tanto encanto...
Rosa a rosa ainda se lembrava do tempo
Recomendada ainda sabia dos
esquecimentos
Serás assim, longe de mim, aflita na vida, efêmera...
Aqui reina perfeita.
No meu coração guardo saudades
Do pasto, do remanso, do cheiro e dos animais.
quinta-feira, 21 de julho de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
O senhor morto
Ele não veio morto,
nem estava triste,
era apenas um canto do povo
Era Verônica,
eram os saldados,
era Maria...
Ao largo das pedras
multidões percorrem esta história
O senhor vivo em eterno amor,
morto em mito.Real nos olhos humanos.
Completo em paixão.
terça-feira, 10 de maio de 2011
O caminho carinho
Ela veio pousando rápido, soprou, subiu desceu... Sim outra vez ela pode renascer!
Qual espanto de quem a esmagou, qual enfado daquele que outrora a fez triste.
Agora cheia de si, a graça alada esparramando encanto por todos os lugares
Pobrezinha, era só um beijinho o que queria
Pousava tristinha em flores e só pedia afago
A ela tudo era motivo de recomeço, voar, voar... Ahhhh era ar!
Cansada tomou da crença que lhe valia uma nova vida
Fez do amargo a vida: as margaridas
E ao amor: um caminho carinho.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
As flores da rainha
Ôhhh dona da casa dá licença de chegar!
Olho de longe a flor, pensei em poder pegar
É flor de rainha, perfume da noite?
Não sinhô, flores da rainha
Pois há muito tempo eram por demais nas ruas
Tanto cheiro que outrora vieram inebriar
Tanta formosura que por dias abrigaram a sombra
Dantes era pequenas, e aos poucos tomaram a vila
Mas nesses tempos somente solidão pareia o ar
Pode chegar, olha de pertinho
Flores de rainha, nas pétalas da lua.
Olho de longe a flor, pensei em poder pegar
É flor de rainha, perfume da noite?
Não sinhô, flores da rainha
Pois há muito tempo eram por demais nas ruas
Tanto cheiro que outrora vieram inebriar
Tanta formosura que por dias abrigaram a sombra
Dantes era pequenas, e aos poucos tomaram a vila
Mas nesses tempos somente solidão pareia o ar
Pode chegar, olha de pertinho
Flores de rainha, nas pétalas da lua.
O poço da arraia
Descanso sereno
Raízes lascadas, quedas do tempo
Querendo deslizo solene nos pés
Falo do remanso, consagro o capim
Vou conduzindo pedras, ora coloridas, ora lavadas
Sou destas trevas o canto do passarinho
Sou destes matos o som da corredeira
Sou destas tardes o refresco da meninada
Sou o passo no leito de vida
O fundo do rio, o beliscado do peixe
Sou o poço da arraia.
Raízes lascadas, quedas do tempo
Querendo deslizo solene nos pés
Falo do remanso, consagro o capim
Vou conduzindo pedras, ora coloridas, ora lavadas
Sou destas trevas o canto do passarinho
Sou destes matos o som da corredeira
Sou destas tardes o refresco da meninada
Sou o passo no leito de vida
O fundo do rio, o beliscado do peixe
Sou o poço da arraia.
A casa de bonecas
A casa será revisitada, novas compras
E tudo que era dor agora é alegria
As lágrimas do engano já passaram
E assim no seu aniversário ela é como eu: sozinha
E tudo que era dor agora é alegria
As lágrimas do engano já passaram
E assim no seu aniversário ela é como eu: sozinha
A casa de bonecas é também casa de amigos
Casa de encantos, sabores e muitas rosas
As folhas irão secar mais
No continente do fogo serei aquecida
No manto da santa serei protegida
...
A porta está aberta entre
O barro das minhas palavras me guarda tranquila
O doce é servido aos poucos e com carinho.
Aos sinceros o pouso perfumado.
terça-feira, 3 de maio de 2011
o milho de amarrios
Saboroso sol de tarde
Calor de tacho, milho encantado
Calor de tacho, milho encantado
Aromas de quintal
Banho de pato
Cantiga de galinhas
Alvoroço de porco
Somos feitos de uma única vontade
O milho de amarrios, o vivo da palha
O calor da brasa e a força da mão.
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