Palavra de rosa é sempre rósea
Segredava a rosa pronta em ponta
Consolava lá quieta a noite
Estrelas para que, se na terra há rosas...
Rosas adormecidas, acariciadas e envaidecidas
Sou delas ainda viva
Sou delas lívida
Canto, acalento doce botão
Prêmio jardim de mim.
Toque de lira virtual.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O livro livre
Eu livro o meu coração do erro
Livro, liberto páginas que o passado enterrou
Soletro o medo em palavras
que nunca serão ditas
Confesso o pecado em águas
que nunca voltarão ao rio
Eu livro todos os eucaliptos de qualquer significado
Livro, livre e liberto do abraço pérfido
Embaraçosa lábia de erva daninha
Nos equívocos do mundo
Nos enganos humanos
Aprende-se e apreende-se
Com a derrocada do tempo
Com o balanço do vento
Em árvores dignas as folhas podem virar.
Livro, liberto páginas que o passado enterrou
Soletro o medo em palavras
que nunca serão ditas
Confesso o pecado em águas
que nunca voltarão ao rio
Eu livro todos os eucaliptos de qualquer significado
Livro, livre e liberto do abraço pérfido
Embaraçosa lábia de erva daninha
Nos equívocos do mundo
Nos enganos humanos
Aprende-se e apreende-se
Com a derrocada do tempo
Com o balanço do vento
Em árvores dignas as folhas podem virar.
A teimosa rosa
Em lembrança vaga da noite
Sonhava a rosa
Pétalas em cor, acorde o coração
De súbito, falou-me baixinho
_ Ela teima?
_ Ela é teimosa?
Disse-lhe sim sobre a roseira branca
A rosa é teimosa
Ela teima sempre por ser botão
e nunca se abrir quando estou por perto...
Mas haverá um sereno
Pingo de orvalho
Que poderá ver-te alva pele
E então cá me perguntarás
_ Ela chora?
Sonhava a rosa
Pétalas em cor, acorde o coração
De súbito, falou-me baixinho
_ Ela teima?
_ Ela é teimosa?
Disse-lhe sim sobre a roseira branca
A rosa é teimosa
Ela teima sempre por ser botão
e nunca se abrir quando estou por perto...
Mas haverá um sereno
Pingo de orvalho
Que poderá ver-te alva pele
E então cá me perguntarás
_ Ela chora?
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
As quebras do tempo
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Sacrário
Remonto à Deus o agradecimento da vida
Da visita da santa
Salmo amor do dia
Palmeiras do vento
No altar divino.
PIRINÓPOLIS - GOIÁS
apenaslira
Vou matizar o chão de palavras
Quero carregar em mim todos os risos
Venho de longe, muito longe
Fiz o um bordado de folhas
E uma renda de raízes
Me chamam de lira apenas
Apenas lira,
Lírica Clara
missão de canto
Apenas clara
A moça do verso virtual.
Quero carregar em mim todos os risos
Venho de longe, muito longe
Fiz o um bordado de folhas
E uma renda de raízes
Me chamam de lira apenas
Apenas lira,
Lírica Clara
missão de canto
Apenas clara
A moça do verso virtual.
História de árvore
Estou aqui para contar liras
Estou aqui para falar histórias
Histórias de árvores
Sonhos passados e futuro sem medo
Regaço pau torto
Abraço círculos de terra
Reconheço a vida e respeito os outros
Estou aqui para livrar o ar
Estou aqui para alertar o mundo
O mundo torpe dos homens que não falam com a natureza.
Estou aqui para falar histórias
Histórias de árvores
Sonhos passados e futuro sem medo
Regaço pau torto
Abraço círculos de terra
Reconheço a vida e respeito os outros
Estou aqui para livrar o ar
Estou aqui para alertar o mundo
O mundo torpe dos homens que não falam com a natureza.
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