quinta-feira, 9 de abril de 2015
Poema de flores a quatro mãos
Plantei uma palavra e nasceu flor
Foi como cativar um amor
Um sorriso veio de leve e perfumado
Cada detalhe dela me enfeitiçou
Era flor ou era menina?
Era beleza ou ternura?
Por muito tempo guardei seu encanto
Aquele amor era tão eterno que eu vivia sorrindo pelos cantos
Tão único que virou dia, luz e céu tomado de esperança
Cada riso meu tinha um encanto dela
Era mágico sentimento, era amor por todo momento
Ah se ela souber que eu vivo desse amor??
Ah se ela souber que nem vivo sem esse amor??
Eu vivo flor em cada ar, eu penso magia a cada dia e ela responde: AMOR
Poema feito com a participação de Gleicy Faria, a menina palavra que nasceu flor no coração de Lírica Clara.
terça-feira, 3 de março de 2015
árvore de sonhos
Na noite
vestiu-se de folhas
Na manhã
vestiu-se de frutos
era fagueira, era menina
era uma tarde e no meio da praça
entre o canto dos pássaros
ela deixou o seu lado natural,
despiu-se da realidade e vestiu-se de sonhos.
vestiu-se de folhas
Na manhã
vestiu-se de frutos
era fagueira, era menina
era uma tarde e no meio da praça
entre o canto dos pássaros
ela deixou o seu lado natural,
despiu-se da realidade e vestiu-se de sonhos.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
#liricaclara
A minha palavra é quase livre
Sou imediata, mensagem
Sou rara, menina.
A minha manhã é quase alva
A minha lira é quase exata
Sou pedra, pequena
Sou folha, seca
Vou de leve, bem leve
Tocar seu espaço
Vou de leve, bem leve
Rever teus olhos
A minha imagem é mais que palavra
A minha imagem é mensagem
A minha imagem é lira, toque, em(canto).
Ao sol
Saberia
palavra, se a terra fosse verde
Saberia
ideais, se a vida fosse flor
Saberia
mais se o silêncio fosse paz
Não temeria
se a serra fosse mais alta
Não
sonharia se o cerrado fosse exposto
Sei de
outros tempos a vida goiana
Sei de
outras prosas a mata densa
Dos mitos,
das cantigas, das esferas que a chuva levou.
Das eras,
das fantasias, das luzes que o sol deixou.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
Lira goiana
Cortina de renda na janela
Esperas do sol
Passado de sombras na porta
Esperas da vida
Pedras de escravidão na rua
Esperas da história
Cortes do tempo, a rotina não volta
Partes do século, a rotina não para
Sem esquecimentos, em pouco abandono: o chafariz
Sem avivamentos, em muitos espetáculos: a praça
Menina da aurora
Senhora da tarde
Na terra goiana, Cidade de Goiás.
Ponto de flores
Salpicadas palavras
brincam na mata
Salpicadas folhas
ilustram a passagem
Flores, flor e verde
Flores, flor e brancas
No caminho um ponto
No ponto alguns caminhos
Eco Vila Santa Branca - Terezópolis - Goiás
Santo(ário)
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