quarta-feira, 28 de julho de 2010

O canto de encantar passarinho




O canto de encantar passarinho começa assim...
Lá no tanque berço de  samambaias, cantava um pássaro de barro
Largo alvo macio de barro, manto de terra.
Mas o astuto passarinho vindo de outras plantas saudou os vasos, recolheu-se.
No ponto alto da casa, indicou um ninho entre a madeira e as telhas
Por isso a orquídea senhora ainda sem flor, relatou
O canto do canto barro é canto de encantar passarinho.

sábado, 24 de julho de 2010

lirismodotempo

No relógio ponteiros de lágrimas.
Na prateleira objetos esquecidos pecaminosamente
No fogão gameleiras  articuladas
No balcão  telefone despreocupado
No armário  louça venerada meticulosamente
No canto roda eterna de fios
No tear passado tecido em memórias
Que o lirismo do tempo inexoravelmente pode recuperar.




Saudações ao museu histórico de Nova Veneza - Goiás

terça-feira, 20 de julho de 2010

Amigos da Colônia

O carinho de um amigo é valioso como uma joia,
O recanto em encantos de um amigo é assim, somos iguais, irmãos da natureza
O canto de um amigo vai além do coração, vive em cor.
Em acordos, achados no meio do mato, lá estão espalhados num verde esperança que
canta e diz:
Amigo, toda amizade se realiza em sorrisos e cortesias.

Homenagem aos amigos da Fazenda São Carlos - Colônia de Uvá, obrigada pelo carinho Dona Eva e Seu Miguel

domingo, 20 de junho de 2010

O limoeiro príncipe

Trago tanto amor por ti,nossas confabulações.
Mas que ilusão, disputar o seu amor com a roseira, pétalas de beleza.
Sou pálida demais, fria demais...
E agora como se não bastasse a intemperança,
ficarás longe de mim, não posso aprisioná-lo no canto de mudas, pois teu encanto não reside silêncio...
És muito perfumado tal qual  moço em traje de festa,
Que a laranjeira não ouça nada disso.
Mas reinarás no quintal: meu limoeiro príncipe.

domingo, 30 de maio de 2010

Um caminho de Itália

 Novas de Itália, em Nova Veneza - Goiás

Palco de amores
Pedaço de tempos distantes
Máscaras e bailados
Ternura e sabores








Flores que entenecem qual esperança
Exatamente viva nos corações humanos.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Casa em Colônia

Casa em Colônia

A casa estava aberta, muito simples, humilde, mas é em Goiás.
Guardava um passado de seus antigos moradores, agora guarda sonhos...
As árvores que brincam no quintal precisam de carinhos,
no entanto não deixaram de fruti
ficar.
O fogão era um luxo refinado que ninguém por muito tempo quis usar.
O teto se fez de asas, enquanto as paredes ficam empenadas.
Com água doce lavara o piso e assim aos poucos perfumada a casa ficava
entre cidreiras e laranjeiras, em vistas, em franjas das guarirobas que nasciam por lá.

quinta-feira, 1 de abril de 2010


No caminho do mato, no mais intenso cerrado as onças ainda moram por lá.