segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Mirava as águas como fonte de sonhos, sei de seus mistérios, a lapidação da vida, um vitral mágico que a sociedade risca e se arrisca um dia perder...

sábado, 24 de outubro de 2009



Eu imaginei que fosse possível, houve mesmo um tempo que quis acreditar... Arranquei minhas penas, doei o pouco de sangue que me restava, mas de nada adiantou, tudo foi negado, até mesmo o meu ar foi retirado, no entanto de nada adiantou continuava sem saber, continuava sem sentir o gosto do amor de ser amada. Morrerei sem aliança de ouro e pedido, sem noivado e noivo, sem laços e fitas, sem lua de mel e noites, sem véu e igreja, sem céu e luz , sem festa e convidados, sem brisa e carícia, sem casa e marido, sem filho e avental, sem nunca mais acreditar... porque durante toda a minha existência tentar só me ensinou uma única coisa: o amor(tece)dor.