sábado, 30 de abril de 2011

Diante da luz

Não pedi muito e me veio tanto.
Estou em partes que podem ser um sinal de glória
E a Deus, nosso Senhor devoto meu coração.


Diante das pedras
Diante das águas
Diante da luz
Diante do sol
Diante do mim


Trago rosas para cada lágrima
Levo sorrisos para cada espi nho
Só, levanto meu dom
Como clara,
como alva mensagem de paz
Como lira,
como luz mensagem da natureza.

domingo, 10 de abril de 2011

A síncope das horas

Hoje, apenas hoje, serei breve.
Ontem tarde que nunca veio, avistei a esperança
Mas com o amanhã veio a desilusão...
Ah... achei que ainda dava tempo de ser feliz.


Agora, apenas agora, sei o valor
De todos os dias que não voltaram
No entanto pude reafirmar um pouco de vida
A tentativa de estender a mão ao amor.


Deixo as rosas,
as árvores,
as brilhantes águas
e a poucas folhas
que outrora eu recolhi.
Não fiz fortunas,
tão menos
constitui uma família
Guardo um baú
de inesgotáveis palavras.


Poderás usar a sua preferida,
sim qualquer uma
Delas não faço segredo,
ofereço-as como dádiva.
Uma  a uma,
a ave palavra  livre(mente).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Porque era um dia de sol

Domada a pele ao sopro do vento, beijo sutil.

Inclinada ao sopro do vento, mais um beijo da face 
ao alvo da boca
Fora doce, leve, mas um beijo... Suavemente um beijo
Não precisava horas, tão menos constatação
era mesmo um carinho
Ou de tão impressionada um lapso, furtara outro, tão rápido.
Mas ainda gracioso, vento menino por que tocava-me, 
por que beijava-me?

Na ânsia da resposta, reclinava o sol, 
era findo cenário do dia
Ave plena amarelada repousava em mim, quase adormecido
Daí a pouco respondera o vento menino.

Tocar-te sim, beijar-te também,
não somo os convidados ao longo das horas
Escolho o que é dourado, escolho o que é claro
Somatizo o céu revoando a terra, porque era um dia de sol.