Ando assim
Ando pelos ares
Ando aos saltos
Ando aos pulos e pelos cachos
Sou mais pássaro
Sou andorinha
Sou eco
Sou pingos de vida
Meu lamento é o fim do tarde
Minha dádiva é o nascer dia
Cachoeira das Andorinhas - Cidade de Goiás
domingo, 22 de julho de 2012
Calma água clara
Líquido ávido sol
Clara bela água
Sol, uma clara água
Água, um ávido líquido
Ser efêmera
é ao certo ser fêmea
é ser sol
é ser água
é ser clara.
Clara bela água
Sol, uma clara água
Água, um ávido líquido
Ser efêmera
é ao certo ser fêmea
é ser sol
é ser água
é ser clara.
Cântico da água.
Ainda clara minha fina cascata de água
Somava o raio de um sol triste
Sutil comecei a dançar
Eram gotas
Eram risos
Eram lábios
Eram ventos
Caminhava vaga, límpida
Certa vez tocara o céu
Sem muito tempo
Vaporosa e pálida
Voltei a dançar
Eram ventos
Eram lábios
Eram risos
Eram gotas do rio que chora
Eram murmúrios de uma
Cachoeira.
Trilha do Bom Sucesso - Pirenópolis _ Goiás
Somava o raio de um sol triste
Sutil comecei a dançar
Eram gotas
Eram risos
Eram lábios
Eram ventos
Caminhava vaga, límpida
Certa vez tocara o céu
Sem muito tempo
Vaporosa e pálida
Voltei a dançar
Eram ventos
Eram lábios
Eram risos
Eram gotas do rio que chora
Eram murmúrios de uma
Cachoeira.
Trilha do Bom Sucesso - Pirenópolis _ Goiás
Abraços
Abraço de pedra é assim meio sem jeito
Meio sem rumo, pouca leveza
Desatinado, e acima de tudo frio
Calcificado
Abraço de árvore é assim todo aplumado
Completo em chão, firme em essência
Profunda raiz, e abaixo de tudo o fio
Alucinado
Ser pedra é mais que humano
Ser árvore é mais que natural
Tecer fio
Sentir frio
e a fio o amor de todos nós.
Meio sem rumo, pouca leveza
Desatinado, e acima de tudo frio
Calcificado
Abraço de árvore é assim todo aplumado
Completo em chão, firme em essência
Profunda raiz, e abaixo de tudo o fio
Alucinado
Ser pedra é mais que humano
Ser árvore é mais que natural
Tecer fio
Sentir frio
e a fio o amor de todos nós.
Roseira branca
Quantas saudades habitam o coração de uma rosa?
Por quantas noites dormiremos distantes,
outrora poderia vê-la
Mas sei do tempo certo,
regar tuas folhas e podar teus galhos
Minha eterna roseira branca, que teimas
Que viva, mas clara
Que brilhe mais lira.
Por quantas noites dormiremos distantes,
outrora poderia vê-la
Mas sei do tempo certo,
regar tuas folhas e podar teus galhos
Minha eterna roseira branca, que teimas
Que viva, mas clara
Que brilhe mais lira.
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