sexta-feira, 6 de maio de 2011

O poço da arraia

Descanso sereno

Raízes lascadas, quedas do tempo

Querendo deslizo solene nos pés

Falo do remanso, consagro o capim
Vou conduzindo pedras, ora coloridas, ora lavadas
Sou destas trevas o canto do passarinho

Sou destes matos o som da corredeira
Sou destas tardes o refresco da meninada


Sou o passo no leito de vida
O fundo do rio, o beliscado do peixe
Sou o poço da arraia.

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