Descanso sereno
Raízes lascadas, quedas do tempo
Querendo deslizo solene nos pés
Falo do remanso, consagro o capim
Vou conduzindo pedras, ora coloridas, ora lavadas
Sou destas trevas o canto do passarinho
Sou destes matos o som da corredeira
Sou destas tardes o refresco da meninada
Sou o passo no leito de vida
O fundo do rio, o beliscado do peixe
Sou o poço da arraia.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
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