quinta-feira, 12 de abril de 2012

O limoeiro servo



Estavas seco, meio disperso,quase esquecido
E sem muitas demoras, vieras com frutos
Diria-me:

__ Não sou teu príncipe, apenas servo, tenho 

frutos suculentos
Qual meu espanto, falaras!
Certo, não acreditava em ti. 
Sabia das tuas ferrugens e de  tua frustração.
Não eras príncipe, apenas planta
Meio sem jeito, aroma da casa.
Cortez, és tu meu limoeiro servo.

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