domingo, 10 de abril de 2011

A síncope das horas

Hoje, apenas hoje, serei breve.
Ontem tarde que nunca veio, avistei a esperança
Mas com o amanhã veio a desilusão...
Ah... achei que ainda dava tempo de ser feliz.


Agora, apenas agora, sei o valor
De todos os dias que não voltaram
No entanto pude reafirmar um pouco de vida
A tentativa de estender a mão ao amor.


Deixo as rosas,
as árvores,
as brilhantes águas
e a poucas folhas
que outrora eu recolhi.
Não fiz fortunas,
tão menos
constitui uma família
Guardo um baú
de inesgotáveis palavras.


Poderás usar a sua preferida,
sim qualquer uma
Delas não faço segredo,
ofereço-as como dádiva.
Uma  a uma,
a ave palavra  livre(mente).

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