Domada a pele ao sopro do vento, beijo sutil.
Inclinada ao sopro do vento, mais um beijo da face
ao alvo da boca
Fora doce, leve, mas um beijo... Suavemente um beijo
Não precisava horas, tão menos constatação
era mesmo um carinho
Ou de tão impressionada um lapso, furtara outro, tão rápido.
Mas ainda gracioso, vento menino por que tocava-me,
por que beijava-me?
Na ânsia da resposta, reclinava o sol,
era findo cenário do dia
Ave plena amarelada repousava em mim, quase adormecido
Daí a pouco respondera o vento menino.
Tocar-te sim, beijar-te também,
não somo os convidados ao longo das horas
Escolho o que é dourado, escolho o que é claro
Somatizo o céu revoando a terra, porque era um dia de sol.
Existem aqueles que lutam para libertar seu povo. Existem aqueles que lutam CONTRA aqueles que lutam para libertar seu povo. Se todos lutassem para libertar seu povo da fome, da miséria e do desespero, não haveriam lutas entre os homens. Eu, que não calo e luto enquanto canto para libertar meu povo, não me espanto, pois sei que aqueles que lutam CONTRA aqueles que lutam para libertar seu povo nada de novo carregam. Travam uma luta perdida. Hão de sucumbir do mesmo amor que ousaram não ter um dia. Coitados daqueles que lutam contra aqueles que lutam para libertar seu povo da exploração que achou-a por mais que já doa o peito. Estes, se soubessem que lutam contra a própria liberdade, haveriam de se juntar àqueles que ousaram morrer de braços abertos.
ResponderExcluirBATUCADA DE BAMBA
'Bloco Do Operário'
(Pedro Cariello E Henrique Nepomuceno).